sábado, 3 de julho de 2021

Zumbi dos Palmares o líder escravagista

Porque o escravagista Zumbi dos Palmares é adorado pela esquerda e não o verdadeiro defensor dos escravos Luiz Gama?


Zumbi está longe de ser um herói da democracia. “Mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. 

Também sequestrava mulheres, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo”


O próprio Zumbi era um chefe e tinha seus escravos. Na verdade Zumbi e os grandes generais do quilombo lutavam contra a escravidão de si próprios, mas também possuíam escravos.

É um grande mito que Palmares era um quilombo baseado em princípios democráticos e que Zumbi era um mártir da resistência contra a escravidão. 

Zumbi estava longe de ser um herói da democracia. “Mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. 

A vocação para o poder de Zumbi vinha de família. Ele descendia dos imbangalas, considerados os “senhores da guerra” na África Centro-Ocidental. Ou seja, nada mais natural que se considerasse no direito de ter seus próprios escravos.

Por ser um típico líder socialista, ou seja, socialista para os outros mas não para si próprio, se tornou o queridinho dos negros de esquerda mesmo sendo senhor de escravos e opressor dos mesmos.

A Hipocrisia da esquerda sempre foi a mesma.


Já Luiz Gama foi ícone da abolição, porém esquecido pela história e injustiçado pelos negros.

Luiz Gama nasceu em 21 de junho de 1830, em Salvador, filho de um fidalgo português, cujo nome nunca revelou, e Luiza Mahín, africana livre da Costa Mina, importante ativista envolvida em diversos levantes dos escravos na Bahia no início do século XIX. 

Nascido livre, foi vendido como escravo aos dez anos pelo próprio pai para saldar dívidas de jogo e, com isso, levado para São Paulo onde, aos 17 anos, aprendeu a ler e escrever. 


Com domínio das letras, aos 18 anos, ele conseguiu reunir provas que mostravam que ele era escravo livre. 

Com seus estudos, conseguiu conquistar judicialmente a própria liberdade. Fugiu de seu algoz para ajudar homens e mulheres escravizados. Com a lei, com a palavra, com pena.

Em 1850, Gama tentou ingressar no curso de Direito da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Negro e pobre, não foi admitido formalmente como aluno. Entretanto, permaneceu nos corredores da faculdade, frequentou a biblioteca e assistiu a inúmeras aulas como ouvinte. Assim, adquiriu conhecimentos jurídicos sólidos que lhe possibilitou atuar na defesa jurídica de escravos. 

Atuando como advogado provisionado (profissional sem formação acadêmica que obtinha autorização para exercer a advocacia), Gama tornou-se o maior especialista jurídico na libertação de escravos. Durante sua carreira, ele libertou mais de 500 cativos, além de ter trabalhado na defesa de pessoas pobres, inclusive imigrantes europeus. Paralelamente, também foi jornalista e literato.

A Universidade de São Paulo (USP) concedeu o título de doutor honoris causa póstumo ao abolicionista Luiz Gama (1830-1882). Poeta, jornalista e advogado, o intelectual se destacou na luta contra a escravidão no Brasil.

Segundo o estatuto da USP, o título de doutor honoris causa é concedido “a personalidades nacionais ou estrangeiras que tenham contribuído, de modo notável, para o progresso das ciências, letras ou artes; e aos que tenham beneficiado de forma excepcional a humanidade, o País, ou prestado relevantes serviços à Universidade”. “Este é um dia marcante para celebrarmos este grande brasileiro. A USP se sente muito honrada em poder conceder este título a Luiz Gama”, afirmou o reitor Vahan Agopyan. 

Luiz Gama foi o verdadeiro defensor dos negros no Brasil e o verdadeiro combatente da escravidão de seu povo, mas infelizmente foi desmerecido pelos ativistas hipócritas da esquerda negra.

Vini Sette

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