domingo, 19 de fevereiro de 2012

Nova ministra das mulheres foi treinada para realizar abortos e fez aborto de dois de seus filhos

(LifeSiteNews.com) — Eleonora Menicucci, a nova ministra de Políticas para as Mulheres do Brasil, foi treinada na Colômbia para pessoalmente realizar abortos, de acordo com uma entrevista publicada ontem pelo colunista brasileiro Reinaldo Azevedo.
Eleonora Menicucci: abortos, terrorismo comunista, feminismo, lesbianismo e promiscuidade sexual
Falando acerca de seu passado como militante, Menicucci observa que em 1995 “eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.”.
Indagada “Como é que era esse curso de aborto?” Menicucci responde: “Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto”. Ela acrescenta que o propósito era “autocapacitar” de modo que “pessoas não médicas podiam [fazer aborto]”.
Durante o curso da entrevista, Menicucci acrescenta que os abortos eram “abortos por sucção”, também conhecidos como abortos de “Aspiração Manual Intra-Uterina”.
O aborto provocado era ilegal na Colômbia em 1995, onde a maioria dos abortos continua a ser proibida hoje. Além de realizar abortos, Menicucci confessa que fez pelo menos um de seus dois abortos no Brasil, onde o procedimento é também ilegal em todos os casos, menos estupro.
A entrevista, que foi conduzida em 2004 e descoberta por Azevedo nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina, revela muita coisa da cosmovisão da mulher que foi escolhida para administrar as políticas para as mulheres no Executivo do Brasil.
Menicucci diz que ela quis que um de seus bebês em gestação fosse abortado enquanto ela estava envolvida em luta armada contra o governo na década de 1970, porque a organização terrorista da qual ela fazia parte havia decidido que a gravidez não era compatível com as atividades dela como membro.
“Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer a luta armada… E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez”, Menicucci diz à entrevistadora.
“Ai junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto. Na situação ter mais de uma criança, né? Aí foi o segundo aborto que eu fiz”, diz ela.
Menicucci revela que ela era tão sexualmente promíscua que era “muito questionada” pela esquerda, e que a organização revolucionária da qual ela era membro, “por questões de segurança”, queria que ela “tivesse relações sexuais somente com os companheiros da minha organização”.
Menicucci também discute seu primeiro encontro lésbico — que ocorreu enquanto ela estava casada. Contudo, ela tranquiliza sua entrevistadora, não havia problema porque “ele era um cara muito libertário”.
Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, provocou polêmica no Brasil em dias recentes ao nomear Menicucci, que esteve encarcerada com Rousseff na década de 1970, quando elas foram presas por terrorismo. A postura descaradamente pró-aborto de Menicucci parece uma contradição à afirmação de Rousseff de que ela é pró-vida. Essa afirmação foi o elemento chave para sua vitória nas eleições presidenciais de 2010.
Menicucci está agendada para falar nesta semana na ONU, quando ela os tranquilizará de que o governo brasileiro está combatendo os projetos de lei pró-vida.

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