Este ano [ed: o ano em que o artigo foi escrito] marca o bicentenário do nascimento de Charles Darwin, e, coincidentemente, marca os 150 anos desde a publicação do seu livro “A Origem das Espécies”. Sendo um dos livros mais influentes da história moderna, o mesmo ajudou a moldar a filosofia, a biologia, a sociologia e a religião durante os séculos 19, 20 e 21. Mas a teoria de Darwin bem como o seu livro estão condenados devido às suas grandes falhas.
Será que Darwin estava certo em relação à sua teoria? Mais importante ainda, quão importante é encontrar a resposta certa?
Ao contrário de outras teorias científicas, a evolução Darwiniana não só aborda a ciência, mas também a filosofia, a moralidade, a ciência social e até a religião. A vossa visão do mundo será radicalmente alterada pela forma como respondemos à seguinte pergunta: É a evolução Darwiniana verdade? Devido a isso, é crucial chegarmos à verdade dos factos.
Passados que estão 150 anos, muita controvérsia ainda rodeia a teoria da evolução. Por exemplo, um recente artigo da CNN, com o nome de “Darwin Still Making Waves 200 Years Later,” fala dos constantes debates em torno da teoria da evolução.
Uma vez que Darwin tem estado nas notícias devido ao bicentenário do seu aniversário e o 150º aniversário da publicação do seu famoso livro, “Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida”, este é um momento excelente para reexaminar conceitos-chave da sua teoria controversa.
Embora os meios de comunicação constantemente nos encham com informação favorável à teoria da evolução, e os livros de ensino científico invariavelmente ensinem o que eles acreditam que Darwin acertou, estas fontes raramente listam onde foi que ele errou. Devido a isso, eis aqui, então, 10 suposições da sua teoria que foram mais tarde reveladas como falsas. Em cada um destes caso, o que é a verdade, e de que forma é que estes tópicos podem afectar a tua perspectiva e a tua vida?
1. A teoria da “pequena lagoa tépida” [“warm little pond”]
A dada altura, Darwin escreveu para o seu bom amigo Joseph Hooker, e falou da possibilidade da vida surgir espontaneamente dentro duma “pequena lagoa tépida”. Nos dias de Darwin, alguns cientistas ainda acreditavam na “geração espontânea”, a ideia de que a vida pode surgir daquilo que não tem vida – que era algo na qual Darwin depositava as suas esperanças. Mais tarde, o famoso cientista Francês Louis Pasteur refutou de modo decisivo esta ideia, e 150 anos de observações e experiências confirmaram os seus resultados. Parece que a vida é muito mais complexa do que Darwin algum dia poderia imaginar.
Há várias décadas atrás, era suposto que a famosa experiência Miller-Urey incidisse luz sobre as nossas origens, mas ao fazer com que uma mistura de gases atravessasse o calor e a electricidade, eles produziram uma substância com a aparência de alcatrão que formou alguns aminoácidos. Mas hoje sabemos que essa experiência não foi realista uma vez que o oxigénio, que foi excluído da experiência, haveria de arruinar os resultados; os cientistas já concluíram que o oxigénio já estava presente na Terra quando a vida surgiu.
No entanto, mesmo com esta experiência manipulada, não havia um conjunto de aminoácidos que chegasse perto do nível seguinte dos blocos de construção da vida – as extraordinariamente complexas proteínas, que têm elas mesmas que ser integradas em sistemas sofisticados. Embora
a experiência de Miller-Urey tenha gerado a produção química artificial de alguns blocos orgânicos brutos, necessários para a construção da vida, nenhuma construção surgiu dos mesmos.
Como é que fazemos com que os blocos soltos formem uma elegante e funcional casa – com todos os blocos nos lugares certos? Esta casa comparável teria também que incluir fundamentos, portas, janelas, um telhado, instalações eléctricas, e um sistema de saneamento. Adicionalmente, ela precisa de criar uma variedade de materiais, para além dos tijolos que têm que estar bem formados e bem colocados, e tem também que ter a capacidade de se reproduzir.
Obviamente que estamos a falar da célula viva, a complexidade estarrecedora que desafia a imaginação. De facto, a célula mais “primitiva” é muito mais complexa que a mais sofisticada das casas, tal como será aparente na próxima secção deste artigo. Quando os cientistas fazem as contas, o Darwinismo não chega ao nível de algo provável ou possível. Falando sobre
a experiência Miller-Urey, Sir Fred Hoyle, o falecido astrónomo e matemático Britânico que foi nobilitado devido às suas contribuições científicas, ressalvou o seguinte:
Os … blocos de construção das proteínas podem, portanto, ser produzidos através de meios naturais. Mas isto está muito longe de provar que a vida poderia evoluir desta forma. Ninguém foi capaz de mostrar que o arranjo correcto dos aminoácidos, tal como o alinhamento dos enzimas, pode ser produzido desta forma….. Um ferro-velho tem todos os pedaços para a construção dum Boeing 747 – desmembrados e em desordem. Imaginemos que um vendaval passa pelo ferro-velho. Quais são as probabilidades de que, após a sua passagem, um 747 totalmente formado, pronto a voar, seja encontrado por lá? As probabilidades são tão pequenas que se podem considerar negligenciáveis, mesmo que um tornado passasse por um ferro-velho do tamanho do universo. (The Intelligent Universe, 1983, pp. 18-19).
As evidências científicas indicam que a vida não surgiu e nem poderia ter surgido espontaneamente a partir de alguma pequena lagoa tépida, como pensava Darwin. O que nós podemos ver, a partir das evidências ao nosso redor, e a partir do registo fóssil, tal como declara a lei da Biogénese, é que a vida só poder surgir da vida.
2. A suposta simplicidade da célula
Consideremos por alguns momentos a humilde bactéria. O que Darwin viu através dum microscópico rudimentar tinha a aparência de ser algo primitivo – uma massa semi-líquida arredonda chamada “protoplasma” – que ele pensou que era composta por alguns poucos componentes básicos que poderiam ser facilmente montados. No entanto, hoje sabemos que a bactéria tem máquinas moleculares complexas, e cada bactéria é mais parecida a uma fábrica de automóveis, com múltiplos engenhos robóticos e um complexo centro de controle.
Tal como o biólogo molecular Jonathan Wells e o matemático William Dembski ressalvaram:
É verdade que as células eucarióticas são as células mais complexas que conhecemos. Mas a mais simples forma de vida que conhecemos, as células procariotas (tais como as bactérias, que não têm um núcleo), são elas mesmas imensamente complexas. Mais ainda, elas são de tecnologia tão elevada como o são as células procariotas – se as eucarióticas são como os mais recentes portáteis, então as procariotas são os mais recentes telemóveis…. Não há qualquer tipo de evidência de formas de vida mais antigas, e mais primitivas, a partir das quais as procariotas possam ter evoluído. ( How to Be an Intellectually Fulfilled Atheist (or Not), 2008, p. 4).
Estes autores mencionam, depois, o que estes dois tipos de células têm em comum em termos de complexidade:
• Processamento, armazenamento, e recuperação de informação;
• Linguagens artificias e sistemas de descodificação;
• Engenhos de detecção, correcção e revisão como forma de controle de qualidade;
• Tecnologia digital de incorporação de dados;
• Sistemas de transporte e distribuição;
• Endereçamento parcelado automático (semelhante aos códigos postais e etiquetas da UPS);
• Processos de montagem que usa a pré-fabricação e a construção modular;
• Fábricas robóticas auto-reprodutoras.
Com isto tudo, veio-se a saber então que as células são muito mais complexas e mais sofisticadas do que Darwin poderia algum dia ter imaginado. De que forma é que o acaso conseguiu construir isto, quando até o planeamento e a engenharia humana não o conseguem fazer? De facto, nem de perto nem de longe um laboratório cientifico consegue criar um só cabelo!
3. As suas ideias em torno da informação dentro das células.
No tempo de Darwin, os cientistas não sabiam que tipo ou que quantidade de informação se encontrava-se embutida dentro das células. Darwin assumia que a mesma se revelaria bastante simples – com apenas algumas instruções a dizer às células como é que estas deveriam funcionar. Uma vez que ele acreditava na simplicidade da informação que se encontrava dentro das células, ele deu origem a uma teoria com o nome de “pangenesis,” onde enormes variações simplesmente surgiam das células aleatoriamente – ideia que mais tarde ficou provada como sendo totalmente falsa. Mais ainda, passados que estão 150 anos, sabe-se hoje que a informação que se encontra dentro da célula é verdadeiramente incompreensível.
Primeiro: temos que levar em consideração o tipo de informação que é armazenada dentro do núcleo da célula. Veio-se a saber que é um código genético – equipado com alfabeto digital com 4 letras, e até com regras gramaticais – vastamente superior a qualquer linguagem de computador alguma vez criada pelo homem. Bill Gates, fundador da Microsoft, a maior empresa de software do mundo, declarou que o “ADN é como uma programa de computador, mas, de longe, muito mais avançado do que algum software alguma vez criado.” (The Road Ahead, 1995, p. 188).
Dentro do núcleo de cada célula humana encontram-se milhares de instruções cuidadosamente codificadas (com o nome de genes) que têm que ser traduzidas, transportadas e reproduzidas. Os cientistas aperceberam-se que a informação não é feita de matéria – ela não tem massa, comprimento ou altura – mas pode ser transmitida através da matéria. Para além disso, não foi ainda mostrado que a informação pode evoluir ou melhorar através de mutações.
Cada molécula de ADN humana contém cerca de três mil milhões de letras genéticas – e, incrivelmente, a taxa de erro da célula, depois de todas as máquinas de construção terem feito o seu trabalho, é de um erro de cópia (chamada de “point mutation”) para cada 10 mil milhões de letras! Tal como o físico-químico Jonathan Sarfati explica:
A quantidade de informação que pode ser armazenada no volume de ADN do tamanho duma cabeça de alfinete é o equivalente a uma pilha de livros de bolso tão alta como a distância que vai da Terra à Lua – e cada um dos livros com um conteúdo diferente e específico. Dito de outra forma, embora nós sejamos de opinião de que os nossos discos rígidos com 40 gigabytes sejam tecnologia avançada, ADN do tamanho duma cabeça de alfinete pode conter 100 milhões de vezes mais informação. (DNA: Marvelous Messages or Mostly Mess? March 2003, edição online).
Será que a evolução e a selecção natural, sem qualquer inteligência por trás, poderiam gerar instruções de ADN tão precisas e sofisticadas – incluindo o instinto, que se encontra que todas as espécies, que permite que as criaturas sobrevivam? É preciso mais fé para acreditar que a evolução cega e aleatória possa ter gerado informação de ADN tão espantosa do que acreditar que Um Designer Inteligente esteja por trás deste espantosa quantidade de linguagem precisamente codificada.
Curiosamente, a descoberta desta enorme quantidade e qualidade de informação dentro da célula levou a que um eminente filósofo ateu renunciasse a sua crença de que nenhuma inteligência estava por trás do design que existe dentro das criaturas que existem ao nosso redor. Sir Antony Flew, que era previamente um dos ateus mais importantes do mundo, afirmou:
O que eu acho que o material de ADN fez foi mostrar, através da complexidade quase inacreditável de arranjos que são necessários para a vida ser gerada, é que a inteligência tem que ter estado envolvida no processo que levou a que estes diversos e extraordinários elementos funcionassem em conjunto. É a enorme complexidade do número de elementos e a enorme subtileza de formas que eles operam em conjunto. A união aleatória destas duas partes na altura certa é simplesmente minúscula. Tudo se centra na enorme complexidade através da qual os resultados foram atingidos, que para mim me parece ser o efeito de inteligência. (There Is a God , 2007, p. 75).
Tudo aquilo que sabemos do ADN indica que o mesmo programa a espécie para que esta se mantenha dentro dos limites do seu tipo genérico. As alterações genéticas que ocorrem são tipicamente pequenas e inconsequentes, ao mesmo tempo que as grandes mutações, em vez de produzirem designs novos e melhorados, são na sua grande maioria prejudiciais à sobrevivência do organismo.
Darwin assumiu que a informação dentro das células se revelaria simples, mas ele estava totalmente enganado. Em vez disso, veio-se a saber que a informação é de quantidade, quantidade e complexidade espantosa.
4. As suas expectativas em relação aos fósseis intermediários.
Durante a sua vida, Charles Darwin esteve intrigado com o registo fóssil. De forma a que este suportasse a sua teoria, as evidências teriam que revelar uma transição gradual ligeira entre as espécies animais, e ter milhões de elos intermediários. Darwin declarou:
O número de elos intermediários e transicionais entre todas as espécies vivas e extintas, deve ter sido inconcebivelmente grande. Mas indubitavelmente, se esta teoria [evolucionismo] está certa, então tais intermediários viveram sobre na Terra. ( The Origin of Species ,1958, Mentor edition, p. 289).
No entanto, confrontado com as evidências, Darwin admitiu:
A singularidade das formas específicas, e o facto delas não estarem unidas por inúmeros elos de transição, é uma dificuldade óbvia…. Porquê, então, é que todas as formações geológicas e todos os estratos não se encontram repletos de tais elos intermédios? Certamente que a geologia não revela qualquer tipo de sequência orgânica minuciosamente graduada; e isto é, talvez, a mais óbvia e séria objecção à minha teoria (p. 287).
Darwin pensava que eventualmente, os “inúmeros elos de transição”, fundamentos para a sua teoria, seriam encontrados. Mas será que forma? Tal como David Raup, paleontólogo e evolucionista, admite:
Pois bem; desde os dias de Darwin até hoje passaram-se 120 anos, e o nosso conhecimento do registo fóssil foi bastante expandido. Actualmente temos 1/4 de milhão de espécies fósseis mas a situação não mudou muito. O registo da evolução ainda é surpreendentemente irregular, e, ironicamente, temos menos exemplos de transições evolutivas do que tínhamos no tempo de Darwin…. Portanto, o problema de Darwin não foi aliviado durante os últimos 120 anos e ainda temos um registo [fóssil] que não revela mudanças mas um que dificilmente pode ser visto como uma consequência razoável da selecção natural (Field Museum of Natural History Bulletin, 1979, p. 25).
Onde está a evolução gradual das espécies que se modificam de um tipo para outro, o que alguns cientistas chamaram de “hopeful monsters,” que Darwin previu que seriam eventualmente encontrados no registo fóssil? Niles Eldredge, outro paleontólogo famoso, relutantemente responde:
Não é de admirar que os paleontólogos se tenham esquivado da teoria da evolução durante tanto tempo. Parece que a evolução nunca acontece. A recolha perseverante [de fósseis] depara-se com ziguezagues, oscilações menores, e a muito ocasional acumulação de mudanças durante milhões de anos [sic], a um ritmo demasiado lento para justificar de modo realista todas as mudanças prodigiosas que ocorreram durante a história evolutiva.
Quando observamos o surgimento de novidades evolutivas, normalmente elas aparecem repentinamente, e frequentemente sem evidências firmes de que os organismos não evoluíram em qualquer outro lugar! A evolução não pode continuar a acontecer noutro lugar qualquer, no entanto, é com esta impressão que os desamparados paleontólogos em busca de aprender algo em relação à evolução ficam. (Reinventing Darwin: The Great Evolutionary Debate, 1995, p. 95).
O jornalista George Sim Johnston ressalva:
Este é veredicto da paleontologia moderna: o registo [fossil] não revela uma evolução gradual Darwiniana. Otto Schindewolf, muito provavelmente o mais importante paleontólogo do século 20, escreveu que os fósseis “contradizem directamente” Darwin. Steven Stanley, paleontólogo que ensina na Universidade Johns Hopkins, escreve no The New Evolutionary Timetable que “o registo fóssil não documenta de forma convincente uma única transição duma espécie para outra”. (“An Evening With Darwin in New York,” Crisis,April 2006, edição online).
Dito de outra forma, o registo fóssil decepcionou Darwin. Os “inumeráveis” elos fósseis de espécies em mutação entre as classes de animais e plantas ainda se encontram desaparecidos, e tudo o que se descobriram foram variedades de espécies viáveis e soberbamente construídas para se adaptarem ao seu meio ambiente – mas que não revelam qualquer tipo de mutação gradativa positiva, ou qualquer tipo de evolução.
5. O seu falhanço em levar em consideração
os limites da variação das espécies.
Darwin obteve a sua ideia da selecção natural observando a selecção artificial. [ed:
a ideia não foi sua] Por exemplo, ele reparou na forma como os criadores de pombos haviam gerado uma variedade de pombos. (No entanto, temos que levar em consideração que no final, eles ainda eram classificados como pombos.) Ele pensava que a partir desta variedade, e se houvesse tempo suficiente, os pombos poderiam eventualmente evoluir para um outro tipo de pássaro – tal como águias ou abutre – e eventualmente passarem a ser criaturas tais como morcegos mamíferos.
Ninguém realmente coloca em causa a noção das “mudanças com o passar do tempo” dentro da biologia – a hereditariedade certifica-se disso. Nós temos variações em relação aos nossos pais e nosso avós, mas não é disso que a teoria da evolução se foca; essencialmente, a teoria da evolução é uma tentativa de explicar a forma como os micro-organismos, os insectos, os peixes, as aves, os tigres, os ursos, e até os seres humanos vieram a ser o que são hoje com o passar do tempo.
Para além disso, não há qualquer problema em aceitar aquilo que [
erradamente] recebe o nome de “microevolução” ou variações dentro da espécie, onde as mutações e a selecção natural desempenham o seu papel. Temos exemplos naturais destas adaptações menores dentro dos organismos, tais como a
resistência microbiana aos antibióticos, as modificações
nos olhos e
nas asas das
moscas da fruta, e a variedade no tamanho dos bicos dos tentilhões. Mas é crucial notar que os micróbios continuam a ser micróbios, as moscas da fruta continuam a ser moscas da fruta, e os tentilhões continuam a ser tentilhões.
A evolução Darwiniana – aquilo que é ensinado nas escolas – centra-se na “macroevolução”, ou nas modificações para além dos limites dos tipos de espécies, como forma de gerar espécies distintas. Ela fundamenta-se em suposições: 1) todos os seres vivos descendem dum parente comum [
Falso], 2) os mecanismos principais para as mudanças são a selecção natural e as mutações, 3) estes processos são sem-direcção e não existe algum tipo de inteligência a operar por trás das mesmas.
Mas será que alguma vez vimos – quer na vida presente, quer no registo fóssil – criaturas a evoluírem lentamente e modificarem-se de modo a que passem a ser dum tipo distinto? Nunca. Tal como o bioquímico [agnóstico]
Michael Denton declara:
A realidade dos factos é que as evidências eram tão irregulares há cem anos atrás que o próprio Darwin teve dúvidas crescentes em relação à validade dos seus pontos de vista, e o único aspecto da sua teoria que recebeu algum tipo de apoio durante o século passado é onde a mesma se aplica ao fenómeno microevolutivo. A sua teoria geral, que toda a vida se havia originado e evoluído através duma acumulação gradual sucessiva de mutações fortuitas, ainda é, tal como o era nos dias de Darwin, uma hipótese altamente especulativa sem qualquer tipo de suporte factual directo e muito longe do axioma auto-evidente que os seus mais agressivos proponentes gostariam que acreditássemos. (Evolution: A Theory in Crisis, 1985, p. 77).
O zoólogo Pierre Grasse, o antigo presidente da Academia Francesa de Ciências, declarou audaciosamente que estas adaptações “dentro das espécies” não têm, na verdade, nada a ver com a evolução, mas sim que elas são flutuações menores dentro dum genótipo estável – um caso de ajusto ecológicos menores. Ele comparou estas mudanças com a borboleta a voar dentro duma estufa, sendo capaz até um certo ponto antes de se voltar para os lados ou para trás.
Darwin tinha a esperança de que pesquisas e descobertas futuras viessem a demonstrar que as mais de um milhão de espécie actuais, ou as milhões de espécies fósseis extintas, viessem a revelar algum tipo de transição gradual entre elas. A sua falta de conhecimento das
leis da hereditariedade e das
sólidas barreiras genéticas que existem entre as espécies (que foram entretanto descobertas) minaram por completo o seu caso.
A falsa testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá.
Provérbios 19:9
6. O facto dele colocar de parte a explosão Cambriana.
Darwin estava bem ciente do que era chamada de “explosão Cambriana” – fósseis duma variedade desconcertante de formas de vida complexas a aparecerem subitamente, sem qualquer tipo de predecessor, ao mesmo tempo, presentes nas camadas mais baixas do registo fóssil. Claramente, isto não estava de acordo com o seu modelo evolutivo de vida a evoluir das formas mais simples para as mais complexas.
Em vez duns poucos organismos relacionados a aparecer cedo no registo fóssil, tal como Darwin esperava, ocorreu uma explosão de vida – onde os principais e variados tipos de corpo (chamados de filo) das criaturas vivas parecem ter surgido ao mesmo tempo – de facto, 32 dos 33 filos que hoje vemos. Comparando este desenvolvimento com o progresso das invenções humanas, isto seria o mesmo que a torradeira, a máquina de lavar, o frigorífico, o ar condicionado e o carro aparecerem subitamente sem que tivesse existido antes deles qualquer tipo de engenho mecânico.
Falando da explosão Cambriana, a revista Time diz:
Criaturas com dentes e com tentáculos e com garras e com maxilas materializaram-se subitamente como aparições. Numa explosão de criatividade nunca antes ou depois vista, a natureza parece parece ter esboçado os planos para virtualmente todo o reino animal. Esta explosão de variedade é descrita pelos cientistas como o “Big Bang” da biologia (Madeline Nash, “When Life Exploded,” Dec. 4, 1995, p. 68).
Este “Big Bang” de criaturas completamente distintas nas zonas mais profundas do registo fóssil foi um problema enorme que Darwin admitiu fragilizar a sua teoria. Ele escreveu:
À pergunta do porquê nós não encontramos depósitos fossilíferos ricos, pertencentes a estes assumidos períodos mais antigos, antes do sistema Cambriana, não posso dar uma resposta satisfatória… A dificuldade de atribuir um bom motivo para a ausência de vastas pilhas de estratos ricos em fósseis, por baixo do Cambriano, é enorme. . . . . Por enquanto, isto tem que ficar sem explicação; e pode muito bem ser usado como um argumento válido contra os pontos de vista aqui defendidos (The Origin of Species, pp. 309-310).
Para além disso, o problema ainda existe para os evolucionistas actuais, tal como (…) Stephen Meyer explicou:
Os fósseis da explosão Cambriana não podem de maneira alguma ser explicados pela teoria Darwiniana, ou mesmo pelo conceito conhecido como ‘punctuated equilibrium,’ que foi especificamente formulado num esforço de explicar o embaraçoso registo fóssil. . . . Quando se olha para a questão segundo uma perspectiva de informação biológica, a melhor explicação é que uma inteligência foi responsável por este fenómeno de outra forma inexplicável. . . . Portanto, quando encontramos a explosão Cambriana, com o seu enorme e súbito aparecimento de planos corporais radicalmente novos, ficamos a saber que precisamos de imensa informação biológica. Alguma dessa informação seria codificada no ADN – embora a forma como isso ocorre ainda seja um problema insuperável para os Darwinistas. Mas acima disto tudo, de onde chega toda a informação que não pode ser atribuída ao ADN? Como é que se desenvolve toda a hierarquia de arranjos de células, tecidos, órgãos e planos corporais? Os Darwinistas não têm respostas, e isto nem se encontra no seu radar. (citado por Lee Strobel, The Case for a Creator, 2004, pp. 238-239).
Consequentemente, passados que estão 150 anos de buscas por uma explicação para o registo Cambriano, não existe ainda um mecanismo evolutivo que possa de modo satisfatório explicar o aparecimento repentino de tantas formas de vida completamente distintas. O que foi encontrado não foi um só organismo ou alguns organismos a evoluírem para muitos, mas sim um aparecimento súbito do grande zoológico da vida – uma variedade desconcertante de formas de vida complexas, todas elas a emergirem totalmente desenvolvidas, e encontrando-se na base do registo fóssil.
7. A teoria de homologia de Darwin
Durante os seus estudos, Darwin observou que tipos distintos de criaturas partilhavam alguns traços comuns, tais como os cinco dedos na mão humana e os cinco dígitos nas asas dos morcegos ou a barbatana dos golfinhos. Darwin postulou que esta semelhança entre espécies distintas, que ele chamou de “homologia”, era evidência de descendência comum. No esta argumento baseia-se numa analogia que é bastante fraca visto que o regisot fóssil não revela algum tipo de evolução gradual destes membros de uma espécie para outra.
Existe, no entanto. outra forma mais simples de explicar estes traços comuns: em vez de terem um parente comum, estes traços comuns podem simplesmente ser o resultado de design comum. Nós vemos este design comum na forma como o ser humano constrói as coisas. Nós construímos o carro, o carrinho de supermercado e o aspirador com quatro rodas, mas isso não significa que eles tenham um parente comum – mas sim um design comum. O que acontece é que quatro rodas dão mais estabilidade e pode-se assim melhor distribuir o peso no topo.
Podemos deduzir que um designer sábio teria usado este modelo de quatro pernas, e não três, como forma de dar maior estabilidade e força às criaturas que foram criadas. Semelhantemente, o uso de cinco dígitos nas mãos, nas asas, e nas barbatanas indicam traços de bom design usado repetidamente como forma de obter resultados óptimos. O mesmo pode ser dito do porquê criaturas que vão dos sapos aos seres humanos terem dois olhos, duas orelhas, e quatro membros – tudo isto são evidências de bom design e boa operacionalidade.
O que é que faz mais sentido: um Designer usar estes padrões porque eles funcionam bem, ou um processo natural aleatório de selecção natural e mutações a obter, por acaso, este design óptimo depois de muitas tentativas-e-erro? Se a opção é esta última, então onde estão as evidências desses modelos falhados que deveriam ter acabado os seus dias no ferro velho do registo fóssil, como previu Darwin? Nenhum evidência em favor disto foi alguma vez encontrada.
De facto, quando criaturas que se encontram supostamente distantes umas das outras na árvore evolutiva partilham entre si características desenvolvidas, os evolucionistas afirmam que elas evoluíram independentemente. Mas quais são as probabilides de características complexas a evoluírem por acaso várias vezes? Mais uma vez, o design comum é uma explicação muito mais lógica.
8. A sua teoria dos seres humanos a evoluírem de símios.
No seu segundo livro mais famoso, The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, Darwin propôs que os seres humanos haviam evoluído de algum tipo de macaco intimamente relacionado com o chimpanzé. Mas quando analisamos mais de perto, observamos uma enorme quantidade de diferenças entre os chimpanzés e os seres humanos. A ideia, amplamente conhecida, de que partilhamos 99% do nosso ADN com os chimpanzés já foi refutada através da decifração do genoma do chimpanzé. Segundo alguns estudos actuais, a semelhança baixou para 93% – resultados que, curiosamente, nunca foram manchetes de jornais. Stephan Anitei, editor científico para a Softpedia, escreve:
Portanto, o novo estudo conclui que a variação do ADN entre os seres humanos e os chimpanzés é na verdade de 6-7%. Existem semelhanças óbvias entre os chimpanzés e os seres humanos, mas existem também diferenças substanciais na estrutura corporal, no cérebro, no intelecto e no comportamento, etc. (“How Much DNA Do We Share With Chimps?” Softpedia, Nov. 20, 2006, p. 1).
Mais uma vez, a pergunta em que ser feita: É a semelhança entre os chimpanzés e os seres humanos resultado de design comum ou descendência comum? Se é efeito de descendência comum, porque é que os sers humanos são drasticamente distintos deste ancestral ao mesmo tempo que o chimpanzé permeneceu essencialmente na mesma? A realidade dos factos é que nós não estamos a observar algum tipo de evolução a decorrer nos dias de hoje – quer nos chimpanzés ou nos seres humanos.
As leis da genética são tão insuperáveis como forma de causar a que um chimpanzé se torne em algo mais que um chimpanzé, ou como forma de levar a que um ser humano se torne em algo mais que um ser humano. Depois de 150 anos de buscas junto das formas de vida actuais, e também junto do registo fóssil, nenhum evidência duma graduação apurada de espécies – de macacos para seres humanos – foi alguma vez encontrada.
9. A sua teoria da árvore da vida.
O único desenho que Darwin tinha no seu livro The Origin of Species era um duma suposta “árvore da vida”. Essa desenho mostra a transformação imaginária duma parente comum (que se encontra perto das raízes) até às distintas espécies que vemos actualmente (ao nível dos ramos). No entanto, este desenho tem como base variações mínimas dentro da espécie depois muitas gerações, sobre as quais Darwin adiciona as suas suposições.
Mais uma vez, Darwin avançou para além do que as evidências mostram. Ele pegou em evidências limitadas de adaptaçôes e extrapolou-as para a ideia de que as especies ou os géneros (grupos de espécies que se podem cruzar) se podem transformar em algo totalmente diferente – tudo isto fundamentado em suposições. Ele afirmou habilmente que, “Não vejo motivos para limitar o processo de modificação, tal como explicado, só para a formulação da genera [plural de género]” (p. 121). Ele teve que dizer isto uma vez que ele não tinha como apresentar qualquer tipo de evidência directa. Tal como Jonathan Wells ressalva:
O problema mais fundamental da teoria da evolução, a origem das espécies, permanece por ser resolvido. Apesar de séculos de reprodução artificial, e décadas de experiências em laboratório, nunca ninguém chegou a observar a especiação (a evolução duma espécie para outra) através da variação e da selecção. O que Darwin afirmou que era verdade para todas as espécies nunca foi observado em espécie alguma. (The Politically Incorrect Guide to Darwinism and Intelligent Design, 2006, p. 64).
Portanto, em vez da “árvore da vida” que começa com um ou dois ancestrais comuns e depois se ramifica, o que existe é uma “árvore da vida” invertida e bastante dividida, onde os ramos da vida eram mais diversos e numerosos no início. Devido à extinção e ao aparecimento súbito, nós hoje temos menos tipos de formas de vida que tínhamos no passado. O Dr. Wells acrescenta:
De todos os ícones da evolução, a árvore da vida é o mais pervasivo visto que a descendência a partir dum parente comum é o fundamento da teoria de Darwin…. No entanto Darwin sabia – e os cientistas actuais assim confirmaram – que o registo fóssil mais antigo inverte a árvore da vida evolutiva e coloca-a de cabeça para baixo. Há dez anos atrás esperava-se que as evidências moleculares pudessem salvar a árvore da vida, mas as descobertas mais recentes colocaram um ponto final nessa esperança. Embora isto isto não se fique a saber a partir dos livros escolares de biologia, a árvore da vida de Darwin foi desenraizada. (ibid., p. 51).
10. A sua rejeição da criação Bíblica por parte de Deus
Charles Darwin era um homem do seu tempo; o século 19 testemunhou levantamentos sociais consideráveis – políticos, filosóficos, económicos e religiosos – e Darwin foi profundamente moldado pelos mesmos. O seu avô Erasmus Darwin, um descrente que havia escrito sobre a evolução, e o seu pai Robert, igualmente descrente, tiveram uma influência enorme sobre ele. A morte da sua filha Annie quando esta tinha 10 anos diminuiu do modo considerável a sua fé em Deus.
Cerca de 11 anos após ter escrito A Origem das Espécies, Darwin admitiu candidamente os seus dois propósitos principais que o levaram escrever o livro:
Tenho permissão para o dizer, como alguns dizem, que tive dois propósitos em vista: primeiro, demonstrar como as espécies não haviam sido separadamente criadas, e segundo, que a selecção natural havia sido o principal agente de mudança. Algumas das pessoas que admitem o princípio da evolução, rejeitando a selecção natural, parecem esquecer, quando criticam o meu livro, que eu tinha os dois propósitos em vista; portanto, se me enganei em dar à selecção natural um poder enorme, algo que estou longe de admitir, ou se exagerei no seu poder, algo que em si mesmo é provável, consegui, pelo menos, fazer um bom serviço ao ajudar a derrubar o dogma das criações separadas (The Descent of Man, 1871, p. 92).
Note-se que a primeira razão para escrever o seu livro era religioso – visto que ele buscou “derrubar o dogma das criações separadas”. Dito de outa forma, ele não dava espaço a uma versão das nossas origens que envolvesse o Criador Deus da Bíblia. Ele promoveu a ideia de que o mundo da matéria e da energia, maioritariamente através da selecção natural e da variação, podem muido bem justificar toda a vida que observamos em nosso redor – uma filosofia da ciência conhecida como “naturalismo cientifico”.
O filósofo da ciência Stanley Jaki afirma:
A publicação integral dos Darwin’s Early Notebooks, leva-nos a concluir que ao escrever a sua Autobiografia, Darwin mentiu de forma consciente quando afirmou que ele havia lentamente e inconscientemente cedido para o agnosticismo. Ele tentou proteger a sua família, bem como o público Vitoriano, do choque de se descobrir que os seus Cadernos [Notebooks] ressoavam com materialismo militante. O alvo principal dos Cadernos é a mente humana – a “citadela”, usando as palavras de Darwin – que deveria ser conquistada pela sua teoria da evolução se o seu materialismo quisesse sair vitorioso. (The Savior of Science, 1988, p. 126).
Mais ainda, parece que Darwin nunca levou em consideração os criacionistas dos seus dias que [
erradamente] acreditavam que a Terra era muito mais velha que 6,000 ou 10,000 anos, e que Deus havia criado cada espécie com a enorme capacidade de se adaptarem, como se vê no registo fóssil e nos dias actuais. Em vez disso, ele forçou os criacionistas a terem que acreditar numa criação recente e terem que acreditar em espécies “fixas”, limitadas por regiões geográficas específicas.
Isto era um argumento-palha por ele criado, feito com o propósito de o refutar repetidamente nos seus escritos. Para ele, a evolução era “científica” e tinha que ser vista com mente aberta, mas dentro dum sistema materialista fechado, minimizando ou eliminando qualquer papel para o design inteligente ou para Deus.
No entanto, em vez dos dados acumulados durante os 150 anos que se seguiram apontarem para causas naturais aleatórias cegas a assumirem o papel criativo, o que testemunhamos actualmente, e com base nas evidências moleculares, químicas, biologicas e astronómicas, apontam claramente e acima de tudo para o Designer surpreendentemente Inteligente. Tal como o professor de Direito da Universidade da Califórnia, Phillip Johnson, elegantemente expressou:
A evolução Darwiniana . . . . faz-me pensar num grande navio de guerra no mar da realidade. De lado, o barco está fortemente blindado com barreiras filosóficas à crítica, e o seu convés está repleto de enormes armas retóricas como forma de intimidar qualquer potencial atacante. Mas o barco tem um vazamento metafísico [o crescente argumento em favor do design inteligente], e os oficiais mais perspicazes do barco já começaram a sentir que todo o poder de fogo do barco não o pode salvar se o vazamento não for reparado. Claro que serão levados a cabo esforços heróicos para se salvar o barco…. O espectáculo será fascinante e a batalha perdurará por um longo período de tempo, mas no final, a realidade vencerá. (Darwin on Trial, 1993, pp. 169-170).
O bicentenário de Darwin chegou, mas Phillip Johnson prevê que as ideias de Darwin irão eventualmente acabar na pilha de lixo da história:
Toda a história do século 20 tem três pensadores como preeminentes em termos de influência: Darwin, Marx e Freud… No entanto, Marx e Freud já caíram…. Estou convencido de que Darwin será o próximo. A sua queda será a mais estrondosa das três. (Defeating Darwinism by Opening Minds,1997, p. 113).
Esperamos ansiosamente o dia em que as pessoas lance para longe esta mentira perniciosa de, tal como diz Romanos 1, exaltar o que foi criado, e em vez disso voltarem, por fim, a reconhecer e adorar o Criador Amoroso.