quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bispo Macedo critica e condena milagre de Jesus

Diz Edir Macedo sobre milagre de Jesus Cristo:
“NÃO TROUXE QUALQUER BENEFÍCIO PARA O REINO DE DEUS“


Jesus Cristo, o filho de Deus, fez besteira ao transformar água em vinho. Este milagre não serviu pra nada, segundo o julgamento do abortista Edir Macedo.

Segundo Macedo, Jesus Cristo, filho do Criador, alegrou apenas os convidados de uma festa de casamento quando fez água virar vinho, trouxe felicidade somente pros participantes de uma farra nupcial.

Garante Edir Macedo que Jesus cometeu um equívoco, pois poderia ter feito uma coisa mais proveitosa, e perpetrou um milagre que “não trouxe qualquer benefício para o Reino de Deus“.

E o bispo pergunta aos fieis que o escutam: 

“É justo Jesus transformar água em vinho sem beneficiar qualquer pessoa para o Reino de Deus? Pessoas que apesar de crerem em Jesus, continuam com a mesma qualidade de vida, a mesma vidinha?”.
Edir Macedo conclui dizendo: “Eu não aceito isto. A minha inteligência se nega a aceitar esta situação“.

Enfim, Edir é mais sábio e inteligente que o Criador.
É mais inteligente que Jesus, que fez o milagre e é filho de Deus.
Para ele, se a pessoa não enriquecer materialmente, Deus não foi bom pra ela.
Mudança de vida pra ele, é a pessoa enriquecer e não ter seu caráter mudado.

E o pior, se coloca no pedestal de Julgar o Senhor da Glória.
Satanás deve ter aplaudido de pé esse herege.


Se vocês pensam que estou inventando ou mentindo, confiram no vídeo abaixo.



Meu comentário

Esse pecador, empresário da fé, falso profeta, chamado Edir Macedo, se supera a cada dia em suas heresias, e, o que mais me intriga é a quantidade de seguidores que esse herege tem.

Pessoas fanáticas, cegas, idólatras, sem nenhum conhecimento Bíblico, incautas, levadas pelas artimanhas desse falso profeta. São pessoas facilmente manipuladas, sem o Espírito de sabedoria e Dom de discernimento que, mesmo ouvindo as maiores barbaridades, ainda assim acreditam nesse macumbeiro gospel.

É incrível como essa "Igreja" chamada Universal do Reino de Deus tem feito tanto mal as pessoas, não só mentindo a elas, como servindo de exemplo para as outras seitas neo pentecostais que só pensam e desejam o dinheiro e a riqueza desse mundo. 

Não paro de ouvir pessoas dizendo que Deus não esta com elas porque não conseguem a riqueza terrena, pois aprenderam com essas seitas que, se Deus está com alguém, logo ela adquire muitos bens materiais.

Esquecem que o Próprio Satanás ofereceu todas as riquezas desse mundo a Jesus, e ainda disse que, tudo era dele e por isso daria a quem quisesse, como dá aos que fazem a sua vontade, como as que defendem o aborto e esterilização de Pastores por exemplo.


Quer dizer então que os Discípulos eram todos sem Deus e sem o Amor de Jesus, pois nenhum deles tinham nada de material, assim como seu Mestre?

Essas seitas são satânicas, materialistas e mundanas, pois só dão valor a riqueza desse mundo que jaz no maligno, e, por não serem de Deus não conseguem reconhecer a real riqueza proveniente do céu, que é a salvação, o selo do Batismo, os Dons e o Fruto do Espírito Santo de Deus.

Para eles, o versículo onde Jesus manda o jovem rico vender tudo e dá aos pobres para depois segui-lo, é do Diabo.

Saiam dela povo, enquanto a tempo, e lembrem-se, que, no satanismo, dentro de terreiros de macumba e no meio do mal, também existem curas e riquezas, abram os olhos, Satanás é astuto e tem seus servos dentro de muitos templos chamados de Igreja...

Judas tinha toda a aparência de servo, de Discípulo, tanto que os outros Discípulos não desconfiavam do seu real caráter, era enganador como esses falsos profetas, que aparentam espiritualidade, mas, que como Judas, roubam o dinheiro das ofertas.

A diferença entre eles, é que Judas teve um ataque de remorso e foi se matar sozinho.
Já esses falsos profetas não se arrependem e levarão milhões com eles.




terça-feira, 22 de maio de 2018

Melhor notícia do ano !! Facebook Condenado !!

Juiz condena Facebook a 240 mil por perdas e danos de página banida indevidamente



Em meio a várias denúncias de censura, inclusive indicadas no processo em questão, o juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca do Guarujá, Gustavo Gonçalves Alvarez, condenou no ultimo dia 18 de maio a rede social Facebook, a indenizar, a título de perdas e danos, P. H. L. R., proprietário da página SkyFM no valor de R$240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).

O processo tentava a reativação da página das quais o autor explorava comercialmente a publicidade da mesma, haja vista a vinculação de conteúdos e postagens com seu blog.

A ação foi julgada procedente em primeira Instância, condenando a rede a restabelecer a página, sob pena de multa diária. O Facebook recorreu da decisão, mas em acórdão, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação.

Em sede de execução o autor tentou de todas as formas a reativação da página, contudo, em sua defesa a rede social indicou a impossibilidade de cumprimento da obrigação de fazer alegando que a página havia sido deletada permanentemente.

A banca escritório Grigollette Staffuzza Advogados Associados que defende o autor impugnou a alegação, denunciando que o "próprio Marco Civil da Internet estabelece a guarda dos dados por parte a da empresa por pelo menos 6 (seis) meses" alegando ainda que é "fato publico e notório de que em verdade a rede não deleta o conteúdo e se o fez, assumiu o risco, devendo reparar os danos causados ao autor que é consumidor da rede." Nesse contexto, considerando critérios estipulados pela própria rede social, pleiteou a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos no valor de R$4.594.747,50 (quatro milhões quinhentos e noventa e quatro mil setecentos e quarenta e sete reais e cinquenta centavos) comprovando os prejuízos no processo.

A defesa também alega a violação de várias outras normas pela rede social, como a ofensa a soberania nacional (a rede utiliza Termos e Condições de Uso baseada em norma estrangeira das quais o Brasil não é signatário), a ofensa a Liberdade de Expressão (pois o controle de conteúdo, no entender dos advogados constitui espécie de censura), a ofensa a normas previstas no Código de Consumidor (que enquadra o autor como consumidor e a empresa como fornecedora) e indicou ainda a ocorrência de ato atentatório a dignidade da justiça (pelo contumaz descumprimento das ordens judiciais naquele feito), além de alegar incidência em litigância de má´-fé, alegando que a rede alterou a verdade dos fatos em vários momentos do processo, pleiteando sobre a condenação, o acréscimo de multas de até 40% sobre o valor da condenação final.

Em resposta a rede social alegou que a deleção era irreversível,  reconheceu a legitimidade do pedido de conversão em perdas e danos, contudo pleiteou a fixação em valor aleatório de R$15.000,00 (quinze mil reais).

Em decisão o MM. juiz reconheceu que a empresa incidiu na prática de ato atentatório a dignidade da justiça, condenando a empresa a pena de 20% sobre o valor atualizado da causa, como se vê do trecho da decisão: "constato, pelas conclusões acima apontadas, que a ré praticou ato atentatório à dignidade da Justiça, deixando de cumprir o dever processual de cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais de natureza provisória e final, criando embaraço intransponível à sua efetivação (art. 77, IV, do CPC). A gravidade de sua conduta foi extrema, impedindo a própria materialização do provimento jurisdicional. Nesse aspecto, portanto, condeno a ré ao pagamento de multa, que fixo em 20% sobre o valor atualizado dado à causa (art. 77, §2º, do CPC)."

Quanto as perdas e danos, o juiz afastou o valor atribuído pela defesa, mas reconheceu que: "(...) considerando que o valor apontado de ganho mensal pela parte autora em sua manifestação (R$ 20.000,00) não foi impugnado pela ré, entendo que o valor das perdas e danos pode ser fixado em R$ 240.000,00, considerando o prazo de um ano para o autor retomar, em uma nova página, a situação fática que existia quando da exclusão ilegítima de sua página anterior."

A defesa do autor informa que "embora favorável, a decisão ficou muito abaixo das perdas reais do autor, pois para que ele (o autor) consiga atingir a mesma quantidade de seguidores, ou seja, cerca de nove milhões de usuários, o autor teria de gastar R$0,50 (cinquenta centavos) por curtida, dai o motivo do alto valor pretendido, montante este que, aliás, é atribuído pelo próprio Facebook. Por esse motivo, entre outros vamos recorrer da decisão objetivando majorar a condenação dentro parâmetros corretos e devidamente comprovados nos autos." - afirma o advogado Emerson Grigollette.

Embora ja tenha sido disponibilizada no sistema e-SAJ, a decisão ainda não foi publicada no DJE, e até o momento de publicação deste artigo, não foi possível apurar se a rede irá ou não recorrer da decisão.

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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Os Crimes Cometidos Pelos Terroristas Durante O Regime Militar

Resposta À Rede Globo



Os veículos de comunicação da Rede Globo decidiram avançar na guerra política contra a direita pautando o período do regime militar, trazendo novamente a público a narrativa mentirosa e falsificadora produzida pela esquerda a respeito daquele período da história brasileira. Reportagem divulgada ontem nas emissoras da rede falam de um suposto documento da CIA que supostamente comprovaria práticas de crime por parte do regime militar contra aqueles que a emissora descreve como opositores do regime.

Em primeiro lugar os opositores políticos do regime que de fato existiam na época, estavam no Congresso Nacional no antigo MDB e exerciam sua oposição política no Congresso Nacional, inclusive disputando e ganhando eleições, que ocorriam regularmente com cédula de papel e sem urnas eletrônicas e sem riscos de fraude generalizada.


Muitos desses opositores políticos do regime de então encontram-se hoje atuando na vida pública do País normalmente. Portanto, a afirmação feita pela reportagem mentirosa e desonesta da Rede Globo de que o regime militar matava seus opositores é rigorosamente falsa e deturpadora da história.

O regime militar enfrentava comunistas terroristas e assassinos

O período do regime militar foi marcado pela necessidade imperiosa de fazer o enfrentamento não a opositores do regime. Havia isso sim a necessidade de fazer o enfrentamento aos comunistas que adotavam a prática de terrorismo, de guerrilha urbana e rural, sequestros, atentados por explosões de bomba e assassinatos de inocentes para tentar impor à força um regime de ditadura comunista inspirado no modelo dos regimes cubano e soviético, que financiavam essas ações criminosas em território brasileiro.

Foram esses mesmos comunistas terroristas e assassinos que ao final do regime militar passaram a reivindicar a Lei da Anistia, pois sabiam dos crimes que haviam cometido e precisavam ser anistiados justamente por isso, como de fato o foram. Esses comunistas que praticavam crimes de terrorismo, atentados a bomba, assassinatos e sequestros retornaram anistiados à vida pública e estão hoje ocupando posições nas instituições de Estado, nas universidades públicas e na grande imprensa, inclusive nas redações e estúdios dos veículos das Organizações Globo.

Comunistas terroristas assassinaram centenas de inocentes durante o regime militar
As ações de guerrilha urbana e rural, sequestros, atentados a bomba e todo tipo de ação criminosa praticada pelos comunistas durante o regime militar resultaram no assassinato e morte e ferimentos com sequelas de centenas de brasileiros, civis e militares. Muitas dessas vítimas não tinham ligação com qualquer tipo de atividade política no período, e foram vitimadas por ações dos terroristas que, como todos os esquerdistas, jamais se importaram com a vida humana.

Levantamento feito por Moema Póvoas, colaboradora do Crítica Nacional, traz a lista de 117 dessas vítimas do terrorismo praticado na época pelos comunistas. A maioria dessas vítimas tombou sem nem mesmo poder se defender, pois foram mortas em ações covardes de terrorismo e assalto ou sequestro praticado pelos comunistas daquele período.

Nenhum familiar dessas vítimas do terrorismo comunista recebeu qualquer indenização do Estado brasileiro, ao contrário dos próprios criminosos comunistas daquele período, muitos deles hoje agraciados com milhões retirados dos cofres públicos por conta da Bolsa Ditadurainstituída pelo socialista Fernando Henrique Cardoso.

Na sequência desse artigo, trazemos um relatório com a lista de nomes de todas as vítimas confirmadas do terrorismo comunista no Brasil durante o período do regime militar. É necessário levar em conta que boa parte dos grupos de guerrilha comunista urbana que praticava esses atos de terrorismo já se encontrava em atividade desde 1961, porém não há documentação abundante sobre suas atividades terroristas antes de 1964 devido à convulsão política que o país vivia na época.

Das vítimas aqui publicadas, 117 no total, cerca de 19 foram assassinada antes da instituição do AI-5. Nesta lista não estão incluídos os nomes de feridos que sobreviveram aos atentados praticadas pelos comunista na época. Também não estão incluídos os desaparecidos. A lista traz somente as vítimas civis e militares assassinadas pelos terroristas e que morreram durante os ataques ou devido aos ferimentos.

Relatório das vítimas dos terroristas comunistas durante o regime militar:
• Paulo Macena. Morto em 12/11/64 em Vigia – RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto.

• 27/03/65 – Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.

• 25/07/66 – Edson Régis de Carvalho, jornalista e Nelson Gomes Fernandes, almirante
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.

• 24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico) – Fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.

• 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes, bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.

• 10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima – (Marinha Mercante – Rio Negro / AM)
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes “Dr. Ramon”, o qual, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a falecer no dia 10/01/68.

• 31/05/68 – Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”.

No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.

• 26/06/68- Mário Kozel Filho – Soldado do Exército – SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos.

É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. Hoje, Mário Kozel Filho é lembrado em homenagem nas instalações do Comando Militar Sudeste do Exército Brasileiro. 

• 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos – civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.

• 27/06/68 – Nelson de Barros – Sargento PM – RJ
No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.

• 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen – major do Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.

• 07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza – Soldado PM – SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.

• 20/09/68 – Antônio Carlos Jeffery – Soldado PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.

• 12/10/68 – Charles Rodney Chandler – Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”.

Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).

• 24/10/68 – Luiz Carlos Augusto – civil – RJ
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.

• 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite – civil – RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).

• 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia – Civil – SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.

• 07/01/69 – Alzira Baltazar de Almeida – (Dona de casa – Rio de Janeiro / RJ)
Uma bomba jogada por terroristas, embaixo de uma viatura policial, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou a jovem Alzira, de apenas 18 anos de idade, uma vítima inocente que na ocasião transitava na rua.

• 11/01/69 – Edmundo Janot – (Lavrador – Rio de Janeiro / RJ)
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que havia montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.

• 29/01/69 – Cecildes Moreira de Faria (Subinspetor de Polícia) e 20/01/69 – José Antunes Ferreira (Guarda Civil) – BH/MG
Durante a abordagem de um um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo, identificado por Pedro Paulo Bretas, “Kleber”, a equipe de segurança foi recebida por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar” ou “Miranda”, que, com 11 tiros, mataram o Subinspetor Cecildes Moreira da Silva, que deixou viúva e oito filhos, e o Guarda Civil José Antunes Ferreira, ferindo, ainda, o Investigador José Reis de Oliveira.

No interior do “aparelho”, foram presos o assassino Murilo Pinto Pezzuti da Silva o os terroristas do Colina: Afonso Celso Lana Leite, ”Ciro”; Mauricio Vieira de Paiva, ”Carlos”; Nilo Sérgio Menezes Macedo; Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, “Pedro”; Jorge Raimundo Nahas, “Clovis” ou “Ismael”; Maria José de Carvalho Nahas, “Celia” ou “Marta”, e foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.

• 31/03/69 – Manoel Da Silva Dutra – Civil – Rio de Janeiro / RJ
Morto durante assalto ao banco Andrade Arnaud. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES.

• 14/04/69 – Francisco Bento da Silva – motorista, e Luiz Francisco da Silva – guarda bancário –SP
Mortos durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto.

• 08/05/69 – José de Carvalho – Investigador de Polícia – SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.

• 09/05/69 – Orlando Pinto da Silva – Guarda Civil – SP
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

• 27/05/69 – Naul José Montovani – Soldado PM – SP
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.

• 22/06/69 – Guido Boné – Soldado PM e Natalino Amaro Teixeira – Soldado PM -SP
Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.

• 11/07/69 – Cidelino Palmeiras do Nascimento – Motorista de táxi – RJ
Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.

• 24/07/69 – Aparecido dos Santos Oliveira – Soldado PM – SP
O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:

– Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;
– Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara; e,
– Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.

• 20/08/69 – José Santa Maria – Gerente de Banco – RJ
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.

• 25/08/69 – Sulamita Campos Leite – dona de casa, PA
Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista.

• 31/08/69 – Mauro Celso Rodrigues – Soldado PM – MA
Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.

• 03/09/69 – José Getúlio Borba – Comerciário, e João Guilherme de Brito – Soldado da Força Pública – SP
Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.

• 20/09/69 – Samuel Pires – Cobrador de ônibus – SP
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.

• 22/09/69 – Kurt Kriegel – Comerciante – Porto Alegre/RS
Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.

• 30/09/69 – Cláudio Ernesto Canton – Agente da Polícia Federal – SP
Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.

• 04/10/69 – Euclídes de Paiva Cerqueira – Guarda particular – RJ
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães

• 06/10/69 – Abelardo Rosa Lima – Soldado PM – SP
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).

• 07/10/69 – Romildo Ottenio – Soldado PM – SP
Morto quando tentava prender um terrorista.

• 31/10/69 – Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.

• 04/11/69 – Estela Borges Morato – Investigadora do DOPS – SP e Friederich Adolf Rohmann – Protético -SP
Mortos durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.

• 14/11/69 – Orlando Girolo – Bancário – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.

• 17/11/69 – Joel Nunes – Subtenente PM – RJ
Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.

• 18/12/69 – Elias dos Santos – Soldado do Exército – RJ
Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos.

• 17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino – (Sargento PM – São Paulo / SP)
Morto a tiros por terroristas.

• 20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró – Sargento PM – São Paulo
Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.

• 11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento – Soldado PM – Rio de Janeiro
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima.

Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.

• 31/03/70 – Joaquim Melo – Investigador de Polícia – Pernambuco
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.

• 02/05/70 – João Batista de Souza – Guarda de Segurança – SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.

• 10/05/70 – Alberto Mendes Junior – 1º Tenente PM – SP
Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista.

Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.

De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas – Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega – desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes.

Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.

Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava enterrado.

• 11/06/70 – Irlando de Moura Régis – Agente da Polícia Federal – RJ
Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.

• 15/07/70 – Isidoro Zamboldi – segurança – SP
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.

• 19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva – Guarda de segurança – RJ
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.

• 29/08/70 – José Armando Rodrigues – Comerciante – CE
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.

• 14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva – Guarda de segurança – SP
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.

• 21/09/70 – Célio Tonelly – soldado da PM – SP
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.

• 27/10/70 – Walder Xavier de Lima – Sargento da Aeronáutica – BA
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).

• 10/11/70 – José Marques do Nascimento – Civil, e Garibaldo de Queiroz – Soldado PM, e José Aleixo Nunes – Soldado PM -SP
Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.

• 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo – Agente da Polícia Federal – RJ
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.

Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.

• 07/01/71 – Marcelo Costa Tavares – (Estudante – 14 anos – MG)
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais. Participaram da ação: Newton Moraes, Aldo Sá Brito, Macos Nonato da Fonseca e Eduardo Antonio da Fonseca.

• 12/02/71 – Américo Cassiolato – Soldado PM – São Paulo
Morto, friamente, por assassinos em Pirapora do Bom Jesus, quando tentava impedir ações criminosas.

• 20/02/71 – Fernando Pereira – Comerciário – Rio de Janeiro
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.

• 08/03/71 – Djalma Peluci Batista – Soldado PM – Rio de Janeiro
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.

• 24/03/71 – Mateus Levino dos Santos – Tenente da FAB – PE
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do sequestro.

• 04/04/71 – José Julio Toja Martinez – Major do Exército – Rio de Janeiro
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.

O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.

Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas.

Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos.

• 07/04/71 – Maria Alice Matos – Empregada doméstica – Rio Janeiro – RJ
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.

• 15/04/71 – Henning Albert Boilesen – (Industrial – São Paulo)
Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar.

Por decisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasile iro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”.

Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.

• 10/05/71 – Manoel da Silva Neto – Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.

• 14/05/71 – Adilson Sampaio – Artesão – RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.

• 09/06/71 – Antônio Lisboa Ceres de Oliveira – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.

• 01/07/71 – Jaime Pereira da Silva – Civil – RJ
Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.

• 02/09/71 – Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.

• 02/09/71 – Jayme Cardenio Dolce, Silvâno Amâncio dos Santos, e Demerval Ferreira dos Santos – Guardas de seguranças – RJ
Assassinados pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.

• …./10/71 – Alberto da Silva Machado – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.

• 22/10/71 – José do Amaral – Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ
Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva. Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.

• 01/11/71 – Nelson Martinez Ponce – Cabo PM – SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo.

• 10/11/71 – João Campos – Cabo PM – SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.

• 22/11/71 – José Amaral Vilela – Guarda de segurança – RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.

• 27/11/71 – Eduardo Timóteo Filho – Soldado PM – RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.

• 13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura – Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.

• 18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida – (sargento PM – São Paulo / SP)
Morto, a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Movimento de Libertação Nacional (Molipo). As famílias dos assassinos João Carlos Cavalcante Reis e Lauriberto José Reyes foram indenizadas pela Lei nº 1.140/95.

• 20/01/72 – Sylas Bispo Feche – (Cabo PM São Paulo / SP)
O cabo Sylas Bispo Feche, integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda, quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi, covardemente, metralhado por eles.

Os assassinos do cabo Feche, ambos membros da Ação Libertadora Nacional (ALN), mortos no tiroteio que se seguiu, foram Gelson Reicher“Marcos” que usava identidade falsa com o nome de Emiliano Sessa, chefe de um Grupo Tático Armado (GTA) e já tinha praticado mais de vinte atos terroristas, inclusive o seqüestro de um médico; e Alex Paula Xavier Pereira “Miguel”, que usava identidade falsa com o nome de João Maria de Freitas, com curso de guerrilha em Cuba e autor de mais de quarenta atos terroristas, inclusive atentados a bomba na cidade do Rio de Janeiro.

As famílias dos assassinos Gelson Reicher e Alex Paula Xavier Pereira foram indenizadas pela Lei nº 9.140/95.

• 25/01/72 – Eizo Ito – (Estudante – São Paulo / SP)
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas quando roubavam seu carro.

• 01/02/72 – Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)

• 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:

“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender.

Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês.

O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.

A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
– ALN – Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
– VAR-PALMARES – Lígia Maria Salgado da Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”);
– PCBR – Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)

• 15/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.

• 18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.

• 27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.

• 12/03/72 – Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.

• 12/03/72 – Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Cel R1 do Exército – SP
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.

• 08/05/72 – Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.

• 02/06/72 – Rosendo – Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.

• 29/06/72 – João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.

• 09/09/72 – Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil – RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.

• 23/09/72 – Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército – PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.

• 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.

• …/09/72 – Osmar… – Posseiro – PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.

• 01/10/72 – Luiz Honório Correia – Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá.

• 06/10/72 – Severino Fernandes da Silva – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.

• 06/10/72 – José Inocêncio Barreto – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.

• 21/02/73 – Manoel Henrique de Oliveira – Comerciante – São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.

O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.

• 22/02/73 – Pedro Américo Mota Garcia – Civil – Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.

• 25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior – Delegado de Polícia – SP
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.

• 12/03/73 – Pedro Mineiro – Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.

• 24/07/73 – Francisco Valdir de Paula – Soldado do Exército – região do Araguaia – PA
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.

• 10/04/74 – Geraldo José Nogueira – Soldado PM – São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.

Com a colaboração de Moema Póvoas. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews

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sexta-feira, 16 de março de 2018

Marielle Franco, a esquerdista vítima de sua própria Ideologia

Conheçam #MarielleFranco e o #PSOL.
A ideologia esquerdista não tem fim em sua hipocrisia! Mais uma vítima da ideologia esquerdista. Isso não justifica a morte da vereadora, concordo, mas abre precedente para no mínimo usarmos o raciocínio e vermos o quão irracional é a esquerda. Vítima do desgoverno no Rio de Janeiro, era contra a intervenção federal na segurança, e acabou sendo vítima dessa mesma falta de segurança que a intervenção tenta acabar.

vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSol) foi morta a tiros na noite de quarta-feira (14) no centro da cidade. O motorista do carro, Anderson Pedro Gomes, também morreu. A principal hipótese da polícia é de execução. Veja o que se sabe sobre o caso:

Por volta das 19h, Marielle chega na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, na Lapa, para mediar um debate promovido pelo Psol com jovens negras.
Segundo imagens obtidas pela polícia, um Cobalt com placa de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, está parado próximo ao local. Quando Marielle chega, um homem sai do carro e fala ao celular.

Por volta das 21h, Marielle deixa a Casa das Pretas com uma assessora e Anderson. O Cobalt também sai, pisca o farol e segue o carro de Marielle.
No meio do trajeto, um outro carro, de características ainda não divulgadas, se junta ao Cobalt na perseguição ao veículo de Marielle.

Por volta das 21h30, na Rua Joaquim Paralhes, no Estácio, um veículos emparelha com o carro de Marielle e faz 13 disparos: 9 acertam a lataria e 4, o vidro. Marielle e Anderson são baleados e morrem.
A vereadora foi atingida por 4 tiros na cabeça, Anderson levou ao menos 3 tiros nas costas.A assessora é atingidas por estilhaços, levada a um hospital e liberada.
A arma foi uma pistola 9 mm, e os tiros foram disparados a uma distância de 2 metros.
A munição pertencia a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006.

A polícia recuperou 9 cápsulas no local do crime, Os criminosos fugiram sem levar nada.
Para a polícia, os assassinos observaram Marielle antes do crime, porque sabiam exatamente a posição dela dentro do carro. A vereadora estava sentada no banco traseiro – algo que não costumava fazer – e o veículo tem vidros escurecidos.
A polícia acredita que o carro dela foi perseguido por cerca de 4 km.
Até o momento, a polícia ouviu duas testemunhas: a assessora de Marielle e uma segunda, não identificada.

Imagens de câmera de segurança mostram Marielle Franco saindo de evento antes do crime

As imagens mostram o momento em que ela sai do prédio, na Lapa, onde participou de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", na Rua dos Inválidos, na Lapa. Eram exatamente 21h04.

As investigações sobre a morte de Marielle avançaram nesta sexta. A polícia descobriu que a munição utilizada pelos criminosos com tiros de uma pistola calibre 9mm na quarta-feira (14) é de um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006.
As munições calibre 9 mm também são do mesmo lote de parte das balas utilizadas na maior chacina do estado de São Paulo. Os assassinatos de 17 pessoas ocorreram em Barueri e Osasco, na Grande São Paulo, em 13 de agosto de 2015. Três policiais militares e um guarda-civil foram condenados pelas mortes.


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